Livrarias se reinventam para sobreviver diante do mercado digital
 



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Livrarias se reinventam para sobreviver diante do mercado digital

Tribuna do Norte


Com dificuldades econômicas, as livrarias de Natal se reinventam para sobreviver diante do comércio digital de livros e enfrentar `a concorrência desleal da internet`. A estratégia é proporcionar uma imersão da experiência de visitar o ambiente físico para folhear histórias, interagir com outros leitores, conhecer novos títulos e encarar o livro digital como uma extensão do livro de papel, diz o livreiro Adriano Costa, que atua na tradicional Cooperativa Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e tem quase três décadas de dedicação às livrarias. O acervo diversificado e a expertise dos atendentes são outros elementos que fazem com que as livrarias continuem sendo um ambiente atrativo, pontua Adriano Costa.

Criar um ambiente aconchegante para atrair clientes também é a tática na livraria de Francisco Dantas, a Távola dos Livros. O proprietário da livraria afirma que se surpreende positivamente com a procura pelos títulos físicos por parte dos jovens.

Ler é um ato essencial. Escolher uma boa história, abrir o livro, explorar texturas e cheiros dos volumes físicos é uma das principais formas de viajar sem sair do lugar. É nisso que devem investir as livrarias daqui para a frente, reiteram interlocutores do setor. De acordo com Marcus Teles, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), a tendência do mercado é que as megalivrarias de shopping deem espaço a locais mais compactos e espalhados por mais cidades.


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